As stablecoins, ou moedas estáveis, são uma forma de criptomoeda que tem como objetivo manter seu valor atrelado a uma moeda fiduciária, como o dólar americano. Essa característica as torna uma opção mais segura e estável para investidores e usuários de criptomoedas, que muitas vezes são afetados pela volatilidade do mercado.
No Brasil, as stablecoins atreladas à moeda brasileira têm ganhado destaque e conquistado uma parcela significativa das movimentações que não estão lastreadas em dólar. De acordo com dados da empresa de análise de criptomoedas Coin Metrics, essas moedas representam quase 10% de todas as transações realizadas no país.
Essa tendência pode ser explicada por diversos fatores. Um deles é a instabilidade econômica e política do Brasil, que tem levado muitos investidores a buscar alternativas mais seguras para proteger seu patrimônio. Além disso, as stablecoins atreladas ao real oferecem uma forma mais fácil e rápida de realizar transações em criptomoedas, sem a necessidade de conversão para dólar.
Outro fator que tem impulsionado o uso das stablecoins no Brasil é a crescente adoção de criptomoedas como forma de pagamento. Com o aumento do número de estabelecimentos que aceitam esse tipo de moeda, as stablecoins se tornam uma opção mais prática e acessível para os usuários.
Entre as stablecoins atreladas ao real, a mais conhecida e utilizada é a BRZ, criada pela empresa Transfero Swiss. Lançada em 2019, a BRZ é lastreada em reais e tem seu valor atrelado ao dólar, o que garante estabilidade e segurança para os usuários. Além disso, a moeda é regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que traz ainda mais confiança para os investidores.
Outra stablecoin que tem ganhado destaque no mercado brasileiro é a BRLT, criada pela empresa brasileira Stratum Blockchain Tech. Assim como a BRZ, a BRLT é lastreada em reais e tem seu valor atrelado ao dólar. A moeda também é regulamentada pela CVM e tem como objetivo facilitar as transações em criptomoedas no país.
Além dessas duas, existem outras stablecoins atreladas ao real, como a RealT, a RealCoin e a RealX. Todas elas têm como objetivo oferecer uma opção mais segura e estável para os usuários de criptomoedas no Brasil.
Com o aumento da adoção das stablecoins atreladas ao real, o mercado de criptomoedas no Brasil tem se fortalecido e se tornado mais diversificado. Isso é positivo não apenas para os investidores, mas também para a economia do país, que pode se beneficiar com o aumento do uso de criptomoedas como forma de pagamento.
Além disso, as stablecoins atreladas ao real também podem ser uma alternativa para aqueles que desejam investir em criptomoedas, mas ainda têm receio da volatilidade do mercado. Com a garantia de que seu valor está atrelado a uma moeda fiduciária, essas moedas oferecem mais segurança e tranquilidade para os investidores.
No entanto, é importante ressaltar que, assim como qualquer outro investimento, as stablecoins também apresentam riscos e é necessário ter cautela na hora de investir. É fundamental realizar uma pesquisa detalhada sobre a moeda escolhida e entender como funciona o seu lastro e sua regulamentação.
Em resumo, as stablecoins atreladas ao real têm se mostrado uma opção promissora para o mercado de criptomoedas no Brasil. Com sua estabilidade e segurança, elas têm conquistado cada vez mais usuários e investidores, contribu
