Documento usado em processo antitruste mostra que CEO da Meta via risco de “colapso” da sua principal rede social
Recentemente, um documento usado em um processo antitruste contra a empresa Meta (antiga Facebook) veio à tona, revelando que o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, temia que o Instagram ameaçasse o sucesso do Facebook. De acordo com o documento, Zuckerberg via o crescimento do Instagram como uma ameaça ao seu domínio no mercado de redes sociais, chegando a afirmar que a plataforma poderia levar ao “colapso” do Facebook.
O processo antitruste foi movido pelo governo dos Estados Unidos, que acusa a Meta de práticas anticompetitivas e de monopólio no mercado de redes sociais. O documento em questão é uma apresentação interna feita por Zuckerberg em 2012, quando o Facebook ainda estava em processo de aquisição do Instagram. Na época, o Instagram era uma plataforma em ascensão, com um número cada vez maior de usuários e um potencial de crescimento significativo.
A apresentação de Zuckerberg mostra que ele via o Instagram como uma ameaça direta ao Facebook, principalmente no que diz respeito ao público mais jovem. Segundo ele, o Instagram era uma plataforma “cool” e “ameaçava a dominância do Facebook”. Além disso, ele afirmava que o Instagram poderia se tornar um rival de peso no mercado de publicidade online, que é a principal fonte de receita do Facebook.
Essa preocupação de Zuckerberg não era infundada. Nos anos seguintes, o Instagram cresceu exponencialmente e se tornou uma das redes sociais mais populares do mundo, especialmente entre os jovens. A plataforma também se tornou uma importante fonte de receita para a Meta, com a introdução de anúncios e recursos de compras. Em 2020, o Instagram gerou cerca de 20% da receita total da empresa.
No entanto, o documento também revela que Zuckerberg via o Instagram como uma oportunidade para o Facebook se manter relevante no mercado de redes sociais. Ele afirmou que a aquisição do Instagram seria uma forma de “neutralizar” a ameaça e manter o Facebook como líder do mercado. Além disso, ele acreditava que a união das duas plataformas poderia trazer benefícios para ambas, como o compartilhamento de recursos e tecnologias.
Apesar das preocupações de Zuckerberg, a aquisição do Instagram pelo Facebook foi aprovada pelas autoridades reguladoras e se concretizou em 2012. Desde então, o Instagram tem crescido de forma impressionante e se tornou uma das plataformas mais populares do mundo, com mais de 1 bilhão de usuários ativos mensais. A empresa também introduziu novos recursos, como o Reels e o IGTV, para competir com outras plataformas, como o TikTok e o YouTube.
No entanto, a revelação desse documento levanta questões sobre as práticas anticompetitivas da Meta e sua posição dominante no mercado de redes sociais. O governo dos Estados Unidos e outras autoridades reguladoras estão investigando a empresa por supostas violações antitruste e monopólio. Alguns especialistas acreditam que a aquisição do Instagram foi uma jogada estratégica da Meta para eliminar um possível concorrente no mercado.
Apesar das polêmicas e investigações, o Facebook e o Instagram continuam sendo duas das redes sociais mais populares e influentes do mundo. E, mesmo com a preocupação de Zuckerberg sobre o “colapso” do Facebook, a aquisição do Instagram se mostrou uma decisão acertada para a empresa, que continua dominando o mercado de redes sociais. E, para os usuários, a união das duas plataformas trouxe mais recursos e possibilidades de conexão e entretenimento.
Em resumo, o documento usado em processo antitruste mostra que o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, temia que o Instagram ameaç