No dia 7 de março, Portugal assinala o Dia de Luto Nacional pelas Vítimas de Violência Doméstica. Uma data que nos lembra da triste realidade que muitas pessoas enfrentam todos os dias, dentro de suas próprias casas. O Livre, partido político português, compromete-se a intensificar esforços para erradicar esse crime, que infelizmente é o que mais mata em nosso país.
A violência doméstica é um problema grave e complexo, que afeta milhares de pessoas em todo o mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada três mulheres já sofreu algum tipo de violência física ou sexual por parte de um parceiro íntimo. Além disso, estima-se que a cada ano, cerca de 137 milhões de mulheres e meninas sejam vítimas de mutilação genital feminina. Esses números são alarmantes e mostram a urgência de ações efetivas para combater esse tipo de violência.
Em Portugal, a violência doméstica é um problema que atinge principalmente as mulheres. De acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna de 2020, foram registados 33.967 casos de violência doméstica, sendo que 28.024 foram cometidos contra mulheres. Além disso, 30 mulheres foram assassinadas por seus companheiros ou ex-companheiros no ano passado. Esses números são inaceitáveis e mostram que ainda há muito a ser feito para proteger as vítimas e prevenir esses crimes.
O Livre, partido político que tem como um de seus pilares a luta pelos direitos humanos, não poderia ficar indiferente a essa realidade. Por isso, neste Dia de Luto Nacional pelas Vítimas de Violência Doméstica, o partido reafirma seu compromisso em intensificar esforços para erradicar esse crime. Para isso, é necessário um trabalho conjunto entre governo, sociedade civil e instituições, para que possamos criar uma cultura de respeito e igualdade, onde a violência não tenha espaço.
Uma das medidas defendidas pelo Livre é a criação de uma rede de apoio às vítimas de violência doméstica, que inclua serviços de acolhimento, apoio psicológico e jurídico, além de campanhas de conscientização e prevenção. É fundamental que as vítimas se sintam amparadas e tenham acesso a ajuda quando precisarem. Além disso, é preciso investir em políticas públicas que promovam a igualdade de gênero e combatam o machismo, que é uma das principais causas da violência contra as mulheres.
Outra proposta do Livre é a criação de uma lei que criminalize a violência psicológica, uma forma de violência que muitas vezes é invisibilizada, mas que causa danos profundos às vítimas. É preciso reconhecer que a violência não se limita apenas à agressão física, mas também pode ser verbal, emocional e financeira. Essa lei seria um importante instrumento para punir os agressores e proteger as vítimas.
Além disso, o Livre defende a implementação de medidas de prevenção desde a infância, através da educação para a igualdade de gênero e o respeito às diferenças. É preciso desconstruir estereótipos de gênero e ensinar às crianças que meninos e meninas são iguais em direitos e deveres. Dessa forma, estaremos criando uma sociedade mais justa e igualitária, onde a violência não tenha espaço.
É importante lembrar que a violência doméstica não é um problema que afeta apenas as vítimas diretas, mas também suas famílias e toda a sociedade. Por isso, é fundamental que todos se envolvam nessa luta e denunciem qualquer tipo
