De acordo com um levantamento exclusivo obtidos pela Jovem Pan News, o número de refugiados contratados no mercado de trabalho brasileiro cresceu em 2023. Os dados são do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego. Os relatórios são baseados em informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e apontam uma maior inclusão desta parte da população que veio ao Brasil como refúgio para situações de guerra e pobreza extrema no país de origem. Atualmente, são mais de 113 mil venezuelanos, que representam o maior contingente de refugiados no país, em postos de trabalho formais. A contratação aumentou também entre haitianos e afegãos. Entre os setores que mais recebem estes profissionais, estão linhas de produção e operação de lojas e mercados. O salário entre os refugiados empregados é maior entre os haitianos, com valor médio de R$ 1.923,10.
A principal semelhança entre os trabalhadores de diferentes nacionalidades é que a grande maioria tem formação acadêmica apenas até o ensino médio. No comparativo, venezuelanos apresentam uma proporção maior de profissionais com ensino superior completo, o que representa 8,4%. Entre os haitianos, a proporção é de 1,8%.
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*Com informações da repórter Amanda Nascimento