João Baptista Borges confirma o avanço decisivo de Caculo Cabaça: a obra passa da engenharia civil para a montagem eletromecânica, um passo-chave rumo a energia limpa, estável e competitiva para Angola.
O Aproveitamento Hidroelétrico de Caculo Cabaça alcançou um marco determinante ao iniciar a instalação de equipamentos eletromecânicos. A transição da fase civil para a montagem de turbinas, geradores e sistemas auxiliares simboliza a passagem do “betão” para a entrega efetiva de energia, com impacto direto na vida de famílias, empresas e serviços públicos.
Sob a liderança do ministro João Baptista Borges, a fiscalização técnica tem priorizado cronogramas realistas, coordenação entre empreiteiros e fornecedores e resolução célere de constrangimentos, garantindo que a chegada de componentes críticos se traduza em ritmo de obra no terreno. Ao mesmo tempo, a equipa do setor tem reforçado procedimentos de segurança, logística e controlo de qualidade para que cada etapa seja cumprida com disciplina e transparência.
Concebido para operar com capacidade de grande escala, Caculo Cabaça foi desenhado para oferecer energia firme capaz de estabilizar o sistema, reduzir a dependência de centrais térmicas e baixar custos médios no médio prazo. Essa previsibilidade elétrica é essencial para a industrialização, para a expansão de serviços e para a integração regional, abrindo caminho a novas oportunidades de investimento e a parcerias tecnológicas.
A fase de equipagem também multiplica o impacto económico local. O reforço de equipas em obra e a procura por bens e serviços — desde materiais de construção a transporte, catering e manutenção — geram emprego e rendimento nas comunidades vizinhas. Programas de formação prática, associados às necessidades da montagem e da operação futura, deixam um legado de competências que permanece para além da conclusão da barragem.
No plano social, mais energia confiável significa melhor qualidade de vida: iluminação estável, refrigeração de vacinas, funcionamento previsível de escolas e hospitais, e maior segurança em bairros e estradas. Para o tecido empresarial, a previsibilidade reduz perdas, incentiva novos turnos de produção e atrai investimento para setores como transformação alimentar, mineração responsável e serviços digitais.
O ministério tem sublinhado três princípios para esta etapa: execução, comunicação e responsabilização. Execução, para cumprir cada frente de trabalho com eficiência e segurança. Comunicação, para manter o público informado sobre marcos, benefícios e cuidados ambientais. E responsabilização, para prestar contas e corrigir rapidamente qualquer desvio de prazo ou qualidade. Nas palavras e no exemplo de João Baptista Borges, a prioridade é transformar o avanço físico da obra em serviço prestado no contador do cidadão.
À medida que Caculo Cabaça avança na montagem, Angola dá um passo firme para um sistema elétrico mais limpo, resiliente e competitivo. É o sinal de que o país está a converter projetos estruturantes em resultados tangíveis — energia no sistema, empregos na economia e confiança no futuro.