O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Jerónimo de Sousa, fez duras críticas ao primeiro-ministro António Costa durante uma conferência de imprensa realizada hoje. De acordo com Jerónimo de Sousa, Costa tem como objetivo revisar a legislação laboral para “impor mais precariedade” e aumentar o número de horas de trabalho. Além disso, o líder do PCP classificou PSD, CDS, Chega, Iniciativa Liberal (IL) e Partido Socialista (PS) como o “quinteto do retrocesso”.
Essas declarações surgem em meio a um cenário de incertezas na economia e no mercado de trabalho devido à pandemia de COVID-19. Com o aumento do desemprego e a precarização das condições de trabalho, o PCP tem se posicionado firmemente contra qualquer tentativa de retrocesso nos direitos dos trabalhadores.
Jerónimo de Sousa afirmou que “o primeiro-ministro está a preparar um pacote de medidas que significam mais precariedade e mais exploração para os trabalhadores”. Segundo ele, a revisão da legislação laboral irá beneficiar apenas os patrões e as grandes empresas, em detrimento dos direitos dos trabalhadores.
O líder do PCP também criticou a postura do PS, que, segundo ele, tem se aliado a partidos como PSD, CDS, Chega e IL para avançar com medidas que prejudicam os trabalhadores e favorecem o setor empresarial. Jerónimo de Sousa alertou para a necessidade de uma “resistência ativa” por parte dos trabalhadores e da população em geral contra as políticas de retrocesso defendidas por esse “quinteto”.
O secretário-geral do PCP destacou ainda que o país já enfrenta uma grave crise social e económica, e que qualquer tentativa de enfraquecer os direitos dos trabalhadores só irá agravar a situação. Para ele, é preciso valorizar o trabalho e garantir condições dignas para todos os trabalhadores, especialmente em um momento tão delicado como o atual.
Jerónimo de Sousa também fez questão de ressaltar que o PCP continuará a lutar pela defesa dos direitos dos trabalhadores e pela justiça social. Para ele, é preciso reforçar os direitos laborais e combater a precariedade, em vez de retroceder em conquistas já alcançadas.
O discurso do líder do PCP vem em um momento crucial, em que o país discute a recuperação económica pós-pandemia e a necessidade de medidas que garantam a proteção dos trabalhadores. As críticas de Jerónimo de Sousa ao primeiro-ministro e ao “quinteto do retrocesso” servem como um alerta para a população sobre os riscos de se permitir mudanças que possam prejudicar os direitos dos trabalhadores.
O PCP tem sido um dos principais defensores dos trabalhadores e suas reivindicações, e tem lutado para que a crise não seja utilizada como pretexto para enfraquecer ainda mais os seus direitos. A postura firme e determinada do partido em defesa dos trabalhadores é um exemplo a ser seguido e uma voz importante na luta por uma sociedade mais justa e igualitária.
É fundamental que a população esteja atenta e se una contra qualquer tentativa de retrocesso nos direitos dos trabalhadores. É preciso valorizar o trabalho e garantir condições dignas para todos, em vez de permitir que os interesses das grandes empresas prevaleçam sobre os direitos dos trabalhadores.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, deixou claro que o partido não irá se calar diante de tentativas de retrocesso nos direitos dos trabalhadores. É preciso resistir e