O pacote legislativo orçamental proposto pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem sido alvo de muita discussão e controvérsia nos últimos meses. Batizado pelo próprio presidente como a “grande e bela lei”, o projeto enfrenta agora resistência na Câmara de Representantes, onde alguns congressistas republicanos se opõem à versão aprovada pelo Senado.
O pacote orçamental, que tem como objetivo principal a reforma tributária, foi aprovado pelo Senado no último dia 2 de dezembro, com uma votação de 51 a favor e 49 contra. A versão aprovada inclui uma série de mudanças significativas no sistema tributário americano, como a redução da alíquota de imposto corporativo de 35% para 20%, a eliminação de algumas deduções fiscais e a simplificação do sistema de impostos para pessoas físicas.
No entanto, a versão aprovada pelo Senado não foi bem recebida por alguns congressistas republicanos da Câmara de Representantes, que alegam que o projeto não atende às necessidades de seus eleitores e que pode aumentar o déficit orçamentário do país. Além disso, alguns congressistas também se opõem à eliminação de algumas deduções fiscais, que poderiam afetar diretamente seus eleitores.
Entre os principais críticos do pacote orçamental está o deputado Peter King, do estado de Nova York, que afirmou que a versão aprovada pelo Senado “não é boa para o país” e que “não pode apoiar um projeto que aumentará os impostos para os nova-iorquinos”. Outros congressistas, como Walter Jones, da Carolina do Norte, e Mark Amodei, de Nevada, também expressaram suas preocupações com o projeto e afirmaram que não irão apoiá-lo na Câmara de Representantes.
Diante dessa resistência, o presidente Trump tem trabalhado intensamente para garantir que o pacote orçamental seja aprovado na Câmara de Representantes. Ele tem se reunido com congressistas republicanos e democratas, além de líderes empresariais, para tentar convencê-los da importância da reforma tributária para a economia do país.
Em um discurso recente, o presidente Trump afirmou que a reforma tributária é “uma oportunidade única para colocar o país de volta nos trilhos” e que “não podemos perder essa chance”. Ele também destacou que a versão aprovada pelo Senado é “um grande presente de Natal para os americanos” e que “irá gerar crescimento econômico e criar empregos”.
Além disso, o presidente também tem utilizado as redes sociais para defender o pacote orçamental e pressionar os congressistas a aprová-lo. Em um tweet, ele afirmou que “a reforma tributária é uma questão de justiça para os trabalhadores americanos” e que “os congressistas devem fazer a coisa certa e aprovar o projeto”.
Apesar da resistência na Câmara de Representantes, o presidente Trump tem boas chances de conseguir a aprovação do pacote orçamental. Os republicanos possuem maioria na casa e, caso todos os democratas votem contra, o projeto ainda seria aprovado com uma margem de 23 votos.
Caso o pacote orçamental seja aprovado na Câmara de Representantes, ele será enviado para a sanção do presidente Trump, que já afirmou que irá assiná-lo imediatamente. Com isso, a reforma tributária poderá entrar em vigor já em 2018, o que seria uma grande vitória para o governo Trump e para a economia do país.
A reforma tributária proposta pelo presidente Trump é vista por muitos como uma oportunidade de impulsionar o crescimento econômico e gerar empregos nos Estados Unidos. Além disso