O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente idosos e é caracterizada por problemas de memória, confusão mental e dificuldades de comportamento. Atualmente, estima-se que 50 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com essa doença, e esse número tende a aumentar devido ao envelhecimento da população.
Até então, o tratamento do Alzheimer era feito com medicamentos que ajudavam a aliviar os sintomas da doença, mas não atuavam diretamente na causa. No entanto, recentemente, o Sistema Único de Saúde (SUS) anunciou uma importante novidade que promete melhorar a qualidade de vida de pacientes em estágios mais avançados do Alzheimer.
Antes restrita a casos leves e moderados, a medicação memantina agora poderá ser combinada com outros medicamentos no tratamento de pacientes com doença avançada. Essa decisão foi motivada por estudos que comprovaram a eficácia dessa combinação de medicamentos no combate aos sintomas da doença.
A memantina é um antagonista não competitivo do receptor NMDA, que age bloqueando a ação de um neurotransmissor chamado glutamato, responsável por causar danos às células cerebrais em pacientes com Alzheimer. Com isso, o medicamento ajuda a preservar as células nervosas e a melhorar a comunicação entre elas, o que resulta em uma melhora nos sintomas da doença.
O uso da memantina já era aprovado pelo SUS para casos leves e moderados de Alzheimer, porém, a partir de agora, poderá ser combinada com outros medicamentos, como os inibidores da colinesterase, no tratamento de pacientes em estágios mais avançados. Esses medicamentos, juntos, atuam em diferentes vias de neurotransmissores envolvidos na doença, proporcionando um tratamento mais completo e eficaz.
Além disso, o SUS também anunciou a inclusão de um novo medicamento para o tratamento de pacientes com Alzheimer em estágios avançados. Trata-se do aducanumabe, um anticorpo monoclonal que atua no combate às placas de proteína beta-amiloide, uma das principais causadoras do Alzheimer. Esse medicamento foi aprovado recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e será distribuído gratuitamente pelo SUS.
A inclusão desses novos medicamentos no tratamento do Alzheimer é uma grande conquista para pacientes e familiares que convivem com a doença. Isso porque, além de proporcionarem uma melhora significativa nos sintomas, esses medicamentos também trazem esperança para aqueles que sofrem com o avanço da doença.
O Alzheimer é uma doença que afeta não só o paciente, mas também seus familiares e cuidadores. Por isso, essa decisão do SUS é tão importante, pois oferece um tratamento mais eficaz e completo para essas pessoas. Além disso, o acesso gratuito a esses medicamentos possibilita que todos os pacientes tenham a oportunidade de receber o melhor tratamento disponível.
É importante ressaltar que, apesar de não existir ainda uma cura para o Alzheimer, esses novos medicamentos oferecem uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes. Além disso, é essencial que o tratamento seja acompanhado por uma equipe médica especializada e que os pacientes continuem a ser estimulados em atividades físicas e intelectuais.
A inclusão desses novos medicamentos no SUS é uma grande vitória para a saúde pública e para todos aqueles que lutam contra o Alzheimer. Com essa decisão, o SUS amplia seu arsenal no combate à doença e reforça seu compromisso em oferecer um tratamento de qualidade e acessível a todos os pacientes.
Portanto, essa é uma notícia que merece ser celebrada, pois
