O líder comunista Paulo Raimundo, em entrevista recente, afirmou que o Partido Comunista Português (PCP) “não se resigna” com a descida no Parlamento e que a forma de responder às necessidades das pessoas é o “reforço na CDU”. Essas declarações surgem em meio a um cenário político conturbado, com a queda do PCP nas últimas eleições e a formação de uma nova geringonça.
Para Raimundo, a resposta às necessidades do povo passa pelo fortalecimento da CDU (Coligação Democrática Unitária), que é composta pelo PCP e pelo Partido Ecologista “Os Verdes”. Segundo ele, a CDU é a única força política que tem um projeto claro e coerente para o país, baseado nos valores da solidariedade, justiça social e democracia.
O líder comunista também destacou que o PCP “nunca faltou a nada positivo para o povo” e que sempre esteve presente nas lutas e conquistas dos trabalhadores e das camadas mais desfavorecidas da sociedade. Ele ressaltou que o partido tem uma longa história de luta pelos direitos dos trabalhadores e pela defesa dos interesses nacionais, e que continuará a trabalhar incansavelmente por um Portugal mais justo e igualitário.
No entanto, Raimundo também fez questão de frisar que o PCP não está satisfeito com a atual situação política do país. A queda nas últimas eleições legislativas foi um duro golpe para o partido, que perdeu 4 deputados e viu sua representação no Parlamento diminuir. Mas, segundo o líder comunista, isso não significa que o PCP irá se resignar ou se acomodar.
Pelo contrário, o PCP está determinado a continuar lutando pelos interesses do povo português e a defender suas propostas e ideias. Raimundo afirmou que o partido irá intensificar sua ação política e sua presença nas ruas, dialogando com a população e apresentando suas propostas para um país mais justo e desenvolvido.
Sobre a geringonça, a aliança entre o Partido Socialista (PS), o Bloco de Esquerda (BE) e o PCP que governou Portugal nos últimos quatro anos, Raimundo afirmou que o PCP “nunca faltou a nada positivo para o povo”, mas que agora é hora de o PS responder às necessidades do país. Ele destacou que o PCP sempre teve uma postura construtiva e responsável na geringonça, mas que agora é preciso que o PS assuma suas responsabilidades e responda às demandas da população.
O líder comunista também criticou a postura do PS em relação ao Orçamento do Estado para 2020, afirmando que o partido não cumpriu com os compromissos assumidos na geringonça e que não apresentou medidas concretas para melhorar a vida dos portugueses. Para Raimundo, é preciso que o PS tenha uma postura mais coerente e que cumpra com o que foi acordado com os partidos da geringonça.
Em relação às próximas eleições presidenciais, Raimundo afirmou que o PCP irá apresentar um candidato próprio, mas que está aberto a dialogar com outras forças políticas de esquerda para construir uma candidatura unitária. Ele destacou que o importante é ter um candidato que defenda os interesses do povo e que lute por um Portugal mais justo e soberano.
Em suma, as declarações de Paulo Raimundo mostram que o PCP está determinado a continuar lutando pelos interesses do povo português e a defender suas propostas e ideias. O partido não se resigna com a descida no Parlamento e irá intensificar sua a