Atualmente, Portugal Continental conta com 123 locais de controlo de velocidade em suas estradas. Esta é uma notícia que deve ser celebrada por todos, pois esses pontos de fiscalização têm como objetivo garantir a segurança de todos os que utilizam as vias do país.
Desde 2012, quando iniciou o processo de implementação de radares fixos e móveis em Portugal, houve uma redução significativa no número de acidentes de trânsito. Segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), em 2018, houve uma diminuição de 6,2% no número de mortos em acidentes nas estradas portuguesas em relação ao ano anterior. Isso significa que, com a presença dos radares, vidas foram salvas e famílias não sofreram com a perda de entes queridos.
Além disso, a instalação desses locais de controlo de velocidade também tem um impacto positivo na redução da sinistralidade e na melhoria do tráfego. Com a diminuição da velocidade dos veículos, há uma maior fluidez do trânsito e, consequentemente, menos engarrafamentos. Isso é benéfico tanto para os motoristas, que economizam tempo no trajeto, quanto para o meio ambiente, já que a redução do tempo de espera resulta em menor emissão de gases poluentes.
Os radares também atuam como um agente educativo. Assim como as multas, que funcionam como uma punição para quem comete infrações, os locais de controlo de velocidade são uma forma de conscientizar os condutores sobre a importância de respeitar os limites de velocidade. Com a presença desses radares, os motoristas tendem a ficar mais atentos e a respeitar as normas de trânsito, o que contribui para uma condução mais segura e responsável.
É importante ressaltar que a localização dos radares é estrategicamente pensada pelas autoridades. Eles são posicionados em trechos de estradas onde há maiores índices de acidentes e onde a velocidade é um fator de risco. Ou seja, os radares não estão presentes apenas para arrecadar dinheiro com multas, mas sim para proteger a vida e a integridade física dos condutores e demais usuários das vias.
Além dos radares fixos, que já são bastante conhecidos pelos motoristas, Portugal também conta com os radares móveis, que são utilizados em ações de fiscalização específicas, como em períodos de maior movimento nas estradas ou em campanhas de segurança no trânsito. Essa flexibilidade na utilização dos radares permite que a fiscalização seja ainda mais eficaz e abrangente.
Outro dado importante é que, segundo a ANSR, os radares contribuíram para uma redução de 80% nos acidentes com mortos e feridos graves em locais onde foram instalados. Isso demonstra o quão essenciais são esses equipamentos para a segurança nas estradas portuguesas.
É compreensível que algumas pessoas possam ver os radares como uma forma de punição ou até mesmo como uma ‘indústria’ de multas. No entanto, é preciso entender que a presença desses dispositivos tem como único objetivo proteger vidas e garantir uma condução mais segura para todos. E, além disso, os valores arrecadados com as multas são revertidos para melhorias nas estradas e também para ações de educação e conscientização no trânsito.
Portanto, é importante valorizar e reconhecer o trabalho realizado pelas autoridades portuguesas na implementação desses 123 locais de controlo de velocidade. Graças a eles, mais vidas estão sendo salvas, o trânsito está ficando mais seguro e o país está