No último dia 12 de novembro, Portugal continental foi atingido pela depressão Martinho, que trouxe consigo fortes ventos, chuvas e trovoadas. Entre as 00h00 e as 22h00, foram registradas mais de 1.200 ocorrências em todo o país, sendo que as regiões mais afetadas foram a Grande Lisboa e a Península de Setúbal.
As condições meteorológicas adversas levaram a um aumento significativo no número de chamadas para as autoridades de emergência, com destaque para os pedidos de socorro devido a inundações, queda de árvores e destelhamentos. As equipas de proteção civil e os bombeiros estiveram em prontidão para responder às ocorrências e garantir a segurança da população.
Apesar dos transtornos causados pelo mau tempo, não foram registradas vítimas humanas. No entanto, houve danos materiais em algumas zonas, principalmente em telhados, postes de eletricidade e estruturas de sinalização de trânsito.
A Proteção Civil alertou a população para evitar deslocações desnecessárias e para adotar medidas de autoproteção, como a limpeza de ralos e acautelar objetos que possam ser arrastados pelo vento. Aconselhou também a não se aproximarem de zonas costeiras e a terem especial atenção nas estradas, devido à possibilidade de queda de árvores e de formação de lençóis de água.
A depressão Martinho é resultado da combinação de dois sistemas meteorológicos, um anticiclone ao largo dos Açores e uma área de baixa pressão no Atlântico, que provocaram um aumento da intensidade do vento e das precipitações em todo o país. A tempestade já tinha sido prevista pelas autoridades e foram tomadas medidas preventivas, como o encerramento de algumas estradas e espaços públicos, para minimizar os possíveis impactos.
As regiões mais afetadas pela depressão foram a Grande Lisboa e a Península de Setúbal, onde foram registradas inundações em estradas e habitações, bem como a queda de árvores. Várias escolas suspenderam as aulas e alguns serviços públicos encerraram devido à falta de condições de segurança.
No entanto, apesar das adversidades, a solidariedade e a rápida atuação das equipas de emergência foram fundamentais para minimizar os impactos da tempestade. Além disso, muitos cidadãos se uniram para ajudar aqueles que foram afetados pela tempestade, mostrando que a união e a colaboração são essenciais em momentos de dificuldade.
Com a melhoria das condições meteorológicas, a situação está gradualmente a voltar à normalidade em todo o país. As autoridades continuam em alerta, mas a expectativa é que o mau tempo diminua nas próximas horas.
É importante lembrar que Portugal continental está sujeito a fenômenos meteorológicos extremos, como a depressão Martinho, e que é necessário estar preparado para essas situações. A Proteção Civil e as autoridades locais estão sempre a trabalhar para garantir a segurança da população, mas é dever de cada cidadão seguir as recomendações e adotar medidas de prevenção.
Por fim, é importante destacar que apesar dos transtornos causados pela depressão Martinho, a solidariedade e a atuação das autoridades e da população mostraram que Portugal é um país resiliente e unido, capaz de enfrentar e superar os desafios impostos pela natureza.