O mundo da moda e do entretenimento foi abalado recentemente por uma polêmica envolvendo o nome do jogador de futebol Neymar Jr. Segundo relatos, o atleta teria contratado os serviços de uma acompanhante em Paris, que se autodenominava como modelo. O caso gerou revolta entre profissionais do setor e o diretor da WAY Models, uma das principais agências de modelos do Brasil, se pronunciou sobre o assunto.
Em uma declaração oficial, o diretor da WAY Models, Anderson Baumgartner, repudiou a atitude da acompanhante em se denominar como modelo. Segundo ele, esse tipo de situação é extremamente prejudicial para a imagem da profissão e das modelos que trabalham de forma séria e ética.
Baumgartner ressaltou que “o termo ‘modelo’ é utilizado para profissionais que possuem habilidades e características específicas para atuar em trabalhos de moda, publicidade, catálogos e eventos. Não é uma profissão que pode ser adquirida ou comprada”. Ele ainda acrescentou que a profissão de modelo requer dedicação, preparação e muito esforço, e não pode ser confundida com outras atividades.
Além do diretor da WAY Models, outros profissionais do setor também se manifestaram sobre o caso. A modelo e apresentadora Fernanda Motta afirmou que “é uma falta de respeito com as modelos que trabalham de forma séria e profissional”. Já o stylist Felipe Veloso destacou que “o uso indevido do termo ‘modelo’ é uma forma de desvalorizar a profissão e as modelos que se dedicam a ela”.
A polêmica gerada pelo caso de Neymar Jr. trouxe à tona uma discussão importante sobre a valorização e o respeito à profissão de modelo. Infelizmente, esse não é um problema isolado. Muitas vezes, acompanhantes e até mesmo profissionais de outras áreas, como atrizes e dançarinas, se autodenominam como modelos, o que acaba prejudicando a imagem da profissão.
É importante ressaltar que ser modelo vai muito além de ter um corpo bonito e uma boa aparência. É necessário ter disciplina, responsabilidade, profissionalismo e talento para atuar nesse mercado tão competitivo. As modelos são profissionais que se dedicam a construir uma carreira, assim como qualquer outra pessoa em sua área de atuação.
A atitude do jogador Neymar Jr. em contratar uma acompanhante que se autodenominava como modelo também é preocupante por outro motivo. Ao ser associado a uma profissional que utiliza o termo de forma indevida, ele acaba reforçando a ideia de que qualquer pessoa pode ser modelo, o que não é verdade.
Por isso, é importante que as pessoas tenham consciência do impacto que suas ações podem causar. É preciso valorizar e respeitar a profissão de modelo, assim como qualquer outra profissão. E, acima de tudo, é necessário combater o uso indevido do termo ‘modelo’, que acaba desvalorizando e desmerecendo o trabalho de quem realmente é modelo.
Por fim, é importante ressaltar que a WAY Models, assim como outras agências sérias, trabalha com o objetivo de promover a carreira de suas modelos de forma ética e profissional. A agência oferece suporte e preparação para que as modelos possam se destacar no mercado e construir uma carreira sólida e bem-sucedida. E é esse tipo de profissionalismo e comprometimento que deve ser valorizado e incentivado.
Em um mundo onde a imagem é tão valorizada, é preciso ter responsabilidade ao utilizar termos e rótulos que podem prejudicar a imagem de profissionais que se dedicam a construir uma carreira. E é responsabilidade de todos, inclusive dos profissionais do entretenimento, promover o respeito e a valorização da profissão de modelo.